Entre os anos 1953 a 1955, Nélson da Costa Marques conheceu e mediu terras entre os rios Jauru e Cabaçal. Separou áreas de terras no Vale das Pitas, do Bugre, da Água Suja e no Córrego Grande.
Pelos anos de 1957 e 1958, um grupo de imigrantes coreanos e japoneses adquiriu terras na região do atual sítio urbano de Araputanga, a fim de implantar uma colonização modelo. Denominaram o lugar de Ituinópolis. Porém, o projeto não deu certo.
Em seguida Nélson da Costa Marques deu início ao loteamento das áreas rurais em torno de Ituinópolis. A 23 de maio de 1963, a família Sato resolveu fundar um patrimônio. Deu o nome de Paixão para o povoado, denominação que perdurou durante anos. O nome deveu-se ao fato dos pioneiros se apaixonarem pela riqueza das madeiras e do solo. Foi esse o segundo nome do lugar, substituindo o de Ituinópolis.
O atual nome de Araputanga foi dado por Nélson da Costa Marques. A denominação é devida a grande quantidade de mogno existente na região. Os termos "araputanga" e "mogno" têm o mesmo significado, designando árvore da família das meliáceas, cientificamente conhecida por Swietenia macrophilla, uma espécie de vegetal que se distribui desde a América Central até a região do Centro Oeste brasileiro. É madeira de cor avermelhada e bastante apreciada para fabricação de móveis, e está em franco processo de extinção.
A Lei Estadual nº 4.153, de 14 de dezembro de 1979, criou o município de Araputanga.
CRÉDITOS: Mato Grosso e Seus Municípios, Autor: João Carlos vicente Ferreira - Cuiabá: Buriti, 2004. Anuário Estatístico de Mato Grosso 2005, Associação Mato-Grossense dos Municípios-AMM
Data de publicação: 23/01/2008
Fonte:
www.seplan.mt.gov.br