A adversidade que deu certo
Ciclo de soja veio seguido de milho, cana-de-açúcar, Girassol e algodão.
A produção agrícola em Campo Novo do Parecis foge do convencional e se destaca por sua diversidade a terra do multigrãos explora opções bem diversificadas, por isso chama atenção de empresas que comercializam maquinários, insumos e defensivos, destacando-se também em nível nacional dentro de diversas culturas.
O processo de diversificação se deu a partir do momento em que o ciclo de produção soja foi se tornando menor, inicialmente com o ciclo de 140 dias o ciclo foi baixando (112 dias) em alguns momentos até em menos tempo. Nisso, os produtores enxergaram que havia espaço para outros plantios.
A primeira cultura dessa de versificação foi o milho. O presidente do sindicato rural de Campo Novo, Antônio Brolio, relata que nas primeira safra a produção era baixa. “O produtor plantava, investir muito e-coli a pouco, mas deixava talhada em cima do solo, ou que deixou o solo mais bem preparado para o outro ano”, explica.
Foi então que o produtor começou a perceber que quanto mais deixava plantas sobre o solo, melhor ficaria para os próximos plantios. A partir daí, foram surgindo novas culturas, o ciclo de soja foi sendo reduzido e as novas culturas passaram a agregar mais em cima daquele mesmo solo. Depois do milho, vieram algodão e girassol, durante um período, amendoim, milho-pipoca e, mais recentemente gergelim. A lavouras de milho-canjica, grão-de-bico, painço, chia, niger e feijão azuki e caupi, entre outras. A escolha pela diversificação também passou pela visão dos produtores que não querem depender exclusivamente da produção de soja ainda mais nos momentos de crise onde o preço desse trancou e a visão empreendedora dos produtores despertou o interesse para a diversificação na segunda Safra.
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