DESTAQUE: Museu de História Natural do Araguaia amplia acessibilidade
19/08/2024 às 11:30
MuHNA conta também com Sala dos Sentidos e o Espaço Digital
OMuseu de História Natural do Araguaia (MuHNA) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no Campus Universitário do Araguaia passou por reforma estrutural e agora está sob montagem de nova exposição. Entre as novidades estão readequações estruturais, criação de novos ambientes e melhora na acessibilidade de pessoas com deficiência (PcD) a partir das obras iniciadas em dezembro de 2023. Uma das principais novidades é o novo auditório com capacidade para 50 pessoas.
O MuHNA será reaberto à comunidade no dia 09 de outubro, com a nova exposição "Biodiversidade: passado, presente e futuro da vida do planeta", oferecendo uma perspectiva sobre a fauna e flora dos biomas de Mato Grosso e do bioma marinho, desde os tempos pré-históricos até os desafios ambientais contemporâneos e as perspectivas para o futuro. A nova exposição contará com quatro coleções, de Geologia, Paleontologia, Zoologia e a nova coleção de Botânica, com plantas do Cerrado, principal bioma da região.
A diretora do museu, Márcia Pascotto, destaca que “o objetivo do auditório é oferecer à comunidade universitária e local um espaço de divulgação científica, com apresentação de audiovisuais em 3D, aulas, apresentações de monografia, rodas de conversas e debates”. O espaço conta com uma lousa digital, como recurso tecnológico. Outras ações apoiam a climatização do ambiente para a conservação e durabilidade das peças em exposição dependente do controle da temperatura.
“A climatização também vai ser possibilitada a partir dessa readequação para fornecer conforto para os visitantes e também para uma conservação das peças”, explica a diretora do museu. Além da climatização também foi realizada a instalação da nova iluminação, que contará com luzes de led, proporcionando uma experiência mais intimista e única aos visitantes. Outra novidade é o espaço digital, com equipamentos, como óculos de realidade virtual, realidade aumentada e inteligência artificial. Também haverá uma réplica, em tamanho real, do esqueleto de um dinossauro mato-grossense, da espécie Pycnonemosaurus nevesi, que ficará exposto dentro do museu.
A reforma do museu amplia a acessibilidade de pessoas com deficiência. O novo espaço contará com acesso por meio de piso tátil, com rampas de acesso e corrimões, sinalização em Braille, autodescrição e traduções bilíngues em português e Xavante de materiais divulgados pelo museu. Com o objetivo de imprimir textos em Braille com as descrições das peças da exposição e materiais educativos para o melhor acesso das pessoas com deficiência visual às informações, o museu adquiriu uma impressora. O equipamento imprime em papel sulfite em gramaturas 120 e 150g, couchê e acetato, nos tamanhos A4 e A3.
Futuramente, o Museu estará estabelecendo parcerias com prefeituras e escolas da região para a impressão de materiais. Como pontua Pascotto, “ a inclusão da escrita em Braille é mais uma ação do MuHNA para tornar-se um espaço acessível e inclusivo”. A história do MuHNA inicia quando diversos professores do Campus reuniram seus projetos de extensão com o propósito de criar um museu com diferentes coleções científicas. A concepção aconteceu em 2013 com a elaboração e aprovação do projeto aprovado em edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A inauguração foi em 05 de junho de 2018 e hoje o museu é uma unidade museológica da Pró-reitoria de Cultura, Vivência e Extensão (PROCEV) da UFMT.
Com informações da Assessoria de Imprensa do MUHNA
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Fonte: Gerência de Imprensa imprensa.secomm@ufmt.br